domingo, 25 de dezembro de 2011

Autobiografia

Problemas são inevitáveis.
Inventáveis.
Não me importo com nenhum deles,
Nem com algum deles.
Sou contraditório.
Sou problemático.
Complicação é meu nome.
Contraditório, meu sobrenome.
Não me altero aos problemas visíveis.
Quanto mais aos invisíveis.
Escandalizar?
Não há motivos...
O problema não se esvai ou diminui
Caso nos descabelarmos.
Não sou preguiçoso...
Só não ligo para as coisas.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Distanciamento


Meus sonhos começaram
Das atitudes que fracassaram.
Envolto de água por toda parte
Trazia em minha mente, a arte

A saudade me domina,
Meu coração abala.
A distância me afastara
Da pessoa que prometi amar.

As lágrimas escorregavam.
Ou era água que caia?
Tudo me confundia,
Já não sei o significado de alegria.

Sei que as coisas vão melhorar.
E cada vez mais, amar.
Todo dia desejar
Mais do que desejo.

O cansaço me domina
Mas sei que um dia
Estarei ao seu lado.

This long silence.

Inseparável!


Os dias parecem tão longos
Sem sua presença.
Aqui perto de mim,
Tenho apenas teu retrato.
Aquele que tanto amei.
Neste retrato,
Tu tinhas uma rosa.
Rosa vermelha.
Vermelha e que eu te dei,
Em minha última visita à Santos.
Todas  as noites
Peço a Ele proteção.
Não para mim,
Pois minha vida de nada vale.
Peço somente a ti.
Não sobreviveria se algo acontecesse.
Nunca pensei que amaria tanto,
Tanto, uma mulher
Que em pouco tempo
Se tornou minha família
E minha vida.
Amo-te minha querida,
Amo-te minha irmã!

Our souls together.

O Arquiteto



Devaneios...
Cidades construídas,
Pontes erguidas.
O estudo do aço e concreto,
O uso da mão
Servem-me apenas para formação
E formar florestas duras
Florestas cinzas
Revestidas de pedra.
Até quando?
Até quando meus devaneios,
Desejos,
Coisas que almejo
Tornaram apalpáveis?

Sonhei que o mundo era construído por mim!


sábado, 1 de outubro de 2011

Welcome Back, Son!

É tão bom está de volta, sentir o ar que sentia há anos atrás (tantos anos, que nem me lembro de qual foi a ultima vez que senti esse inexplicável aqui dentro). Rever as pessoas, perceber que todas as maneiras continuam as mesmas, as personalidades nunca mudam (até parece que mudaria!). Não que tudo isso seja uma coisa ruim, não! Pelo contrario. Reviver tudo aquilo que me fazia feliz quando eu era apenas uma criança que corria com uma pipa esvoaçante nas costas (na calçada, porque a mamãe brigava).
Voltar pra essa cidade grande e ver que tudo continua maravilhosamente igual. Ter uma nostalgia enorme ao passar pelas praças que eu brincava quando criança, ver outras crianças brincando no mesmo lugar onde outrora eu me esbaldava e melhor ainda é vê-las com o mesmo uniforme daquela pequenina creche que eu usava e lambuzava tantas vezes. Passar no campinho de futebol e perceber que não costuma mais ser de areia, mas de grama sintética (é claro que tem coisas que precisam ser mudadas). Hoje o dia foi extremamente convidativo à minha memoria.
Todos que um dia já sentiu algo estranhamente bom quando volta pra sua cidade natal, irá entender o que se passou comigo!